APAE de Porto Velho completa 32 anos de trabalho voltado à pessoa com deficiência
Na APAE de Porto Velho funciona uma escola de educação especial de segunda a sexta-feira, oferecendo atendimento pedagógico especializado e atividades complementares

Fundada em 27 de maio de 1993, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Velho — a nossa querida APAE — completou 32 anos de existência nesta terça-feira. São mais de três décadas sendo um apoio essencial às pessoas com deficiência e suas famílias, com acolhimento, amor e respeito.
A APAE é tão grande quanto o coração de uma mãe, que acolhe a todos! É a única instituição filantrópica em Rondônia que atende pessoas com diversas deficiências físicas e neurológicas, como síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista, deficiência intelectual, paralisia cerebral, síndrome pós-pólio e outros diagnósticos.
A instituição tem um trabalho destacado na área da saúde, com atendimentos em fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, saúde integrativa — e recentemente abriu vaga para a contratação de uma terapeuta ocupacional.
João Victor é diagnosticado com Síndrome de West, uma condição neurológica que causa espasmos epilépticos recorrentes. Ele está sendo atendido no centro de reabilitação da APAE, que conta com uma ótima estrutura e excelentes profissionais. A mãe, Edilza Alves, está feliz:
“Meu filho já passou por muitas clínicas, mas não tinha toda essa estrutura da APAE! Para mim, é uma imensa felicidade poder trazer o João aqui.”
EDUCAÇÃO
Na APAE de Porto Velho funciona uma escola de educação especial de segunda a sexta-feira, oferecendo atendimento pedagógico especializado e atividades complementares voltadas ao desenvolvimento integral dos alunos. Conta com uma sala de recursos bem estruturada e uma equipe de profissionais experientes, competentes e, acima de tudo, sensíveis.
Mas o leque de oportunidades vai além da sala de aula: os alunos participam de atividades poliesportivas ligadas à educação física, além de capoeira e jiu-jitsu. E ganharam uma sala de música com diversos instrumentos e já começaram as atividades de musicalização lúdica inclusiva.
RESPEITO
A presidente Iranilde Oliveira reconhece que a APAE pertence aos assistidos e às suas famílias. “Hoje estou aqui como presidente, amanhã posso não estar, e eles continuam. Por isso, nem gosto de aparecer. A APAE é deles, né? Para eles e por eles! A gente só faz a nossa obrigação, que é trabalhar com muito respeito e seriedade”, comentou Iranilde, que é assistente social e mãe atípica da Patrícia, que teve um atraso no desenvolvimento cognitivo devido a uma toxoplasmose.
Por conta desse trabalho sério, a APAE de Porto Velho reúne diversos parceiros dos mais variados setores da sociedade — público e privado — que acreditam na instituição e no potencial da pessoa com deficiência. Também há parcerias com várias faculdades, que possibilitam a realização de atividades na sede da APAE, coordenadas por núcleos de saúde dessas instituições de ensino.
“A APAE é a segunda casa do meu filho”, disse seu Jair, pai do Alexandre, com deficiência intelectual e epilepsia. Eles estão na APAE desde 1994, quando a instituição ainda estava começando. "Acompanhei os avanços ao longo desses anos", relembra, “e uma das maiores conquistas é a nossa sede, com espaço próprio. Isso nos enche de orgulho! É nosso! É dos nossos filhos!”, disse, emocionado.
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